sábado, 18 de junho de 2016

Benção Wicca.

Ritual de proteção psíquica

Aprenda a fazer o sinal de bênção wicca

Com a mão direita, deixando os dedos médio e indicador esticados e o polegar dobrado sobra os outros dois. Volte-se para o lado norte e use a mão direita para fazer o seguinte ritual:
Começando da parte inferior da coxa direita, desenhe no ar uma linha que vá até o pescoço, depois desça até a coxa esquerda, para em seguida subir até o ombro direito; depois cruza o peito até o ombro esquerdo e volte para a coxa direita.

Dessa maneira você traçará um pentagrama sobre o seu corpo. Assim que fizer isso diga; “ Pelos poderes das cinco direções, tanto acima quanto abaixo de mim, tanto dentro quanto fora, que agora eu esteja protegida de todo o mal”. Que assim seja!


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Deusa Afrodite

Há duas versões sobre o nascimento biológico desta Deusa. Na versão de Homero, Afrodite nasce de modo convencional, como sendo filha de Zeus e Dione, ninfa do mar. Já na versão de Hesíodo, ela nasce em conseqüência e um ato bárbaro. Cronos, cortou os órgãos de seu pai Urano e os atirou no mar. Uma espuma branca surgiu em torno deles e misturando-se ao mar, gerou Afrodite. Sendo assim, Afrodite é filha do Céu e do Mar, a Deusa Mãe original em muitas tradições, e o primeiro fruto da separação do céu e da terra. Como foi gerada no mar, é a filha do começo, é a figura que, igual a Deusa original, volta a unir as formas separadas de sua criação. Nesse sentido, Afrodite "nasce" quando as pessoas recordam, com alegria, o vínculo que une os seres humanos com os animais e com toda a natureza e ainda, quando percebem esse vínculo como uma realidade clara e sagrada. O mito sugere que isso aconteceu mediante o amor. A união se converteu em reunião, pois o amor que gera vida se faz eco do próprio mistério da vida.
O nome de Afrodite, surge da mesma forma que seu nascimento: "afrós" significa "espuma" em grego. Contudo, o útero do mar que a acolheu e alimentou o sêmen do céu não foi concebido como uma concha até que Botticelli a imortalizou com a dita imagem (kteís, a palavra grega que designa a concha, significava também os genitais femininos). Seu nome latino, Vênus, é a raiz da expressão "doença venérea". A sexta-feira (vendredi, em francês), dia da semana, era-lhe consagrada (Veneris dies).

Afrodite também era chamada "Dionéia" como sua mãe. "Anadómene", isto é, "saindo das águas". Possuía um cinto onde estavam encerradas as graças, os atrativos, o sorriso sedutor, o falar doce, o suspiro mais persuasivo, o silêncio expressivo e a eloqüência dos olhos. Conta-se que Hera o pediu emprestado a Afrodite para reanimar a paixão de Zeus e para vencê-lo na causa dos gregos contra os troianos.
Afrodite chegou à Grécia vinda do Chipre e, antes disso, desde Mesopotâmia. Era portanto, uma Deusa muito antiga, tão antiga como o tempo, entretanto, no Monte Olimpo era uma divindade de aparição recente, cujo papel havia sido reduzido, pois sua esfera de atuação era tão somente as paixões humanas. As divindades anteriores tem maior transcendência: tendem a ser deidades que realizam todo tipo de obra. Porém quando é esculpida e pintada com seus animais e pássaros, os golfinhos, o bode macho, o ganso, o cisne e a pomba, pode-se vislumbrar claramente sua antiga linhagem. Como Deusa do mar, se desliza por cima das ondas sobre o lombo dos delfins; como Deusa dos animais, faz com que o desejo os impulsione, atraindo-os entre si; como Deusa da terra em seu aspecto fértil, através da chuva reúne o céu e a terra, e faz com que as sementes da terra úmidas brotem raízes raízes e folhas.
Como Deusa do céu, viaja pelo ar em carruagens de cisnes e gansos, e se senta sobre um trono de cisnes.
Afrodite rege o céu, a terra, as ondas e a todas as criaturas vivas. "Foi ela que deu o germe das plantas e das árvores, foi ela que reuniu nos laços da sociedade os primeiros homens, espíritos ferozes e bárbaros, foi ela que ensinou a cada ser a unir-se a uma companheira. Foi ela que nos proporcionou as inúmeras espécies de aves e a multiplicação dos rebanhos. O carneiro furioso luta, às chifradas, com o carneiro. Mas teme ferir a ovelha. O touro cujos longos mugidos faziam ecoar os vales e os bosques abandona a ferocidade, quando vê a novilha. O mesmo poder sustenta tudo quanto vive sob os amplos mares e povoa as águas de peixes sem conta. Vênus foi a primeira em despojar os homens do aspecto feroz que lhes era peculiar. Dela foi que nos vieram o atavio e o cuidado do próprio corpo." (Ovídio).

Igual a Inanna-Isthar, Afrodite encarnava a estrela mais brilhante do céu, a estrela da manhã e do entardecer que chamamos por seu nome romano, Vênus. O templo micênico chipriota do século XII a. C. consagrado a Afrodite estava decorado com uma estrela e com uma lua crescente e também com a pomba.
Afrodite é uma divindade da Lua Cheia, a qual sustenta e nutre a vida. Seus poderes são maduros, cheios de vida e poderosos, mas ela também protege ferrenhamente tudo aquilo que cria. Por simbolizar o amor e a fertilidade, seus símbolos são as vacas, cervos, cabras, ovelhas, pombas e abelhas.
A Deusa presidia ainda, os casamentos, os nascimentos, mas particularmente à galanteria.

Amores

Na mitologia tardia, Afrodite estava casada com Hefesto, o coxo, o deus que como o vulcão, produzia o fogo nas profundezas da terra. É filho de Hera que, como deus ferreiro, forjava os relâmpagos para Zeus. Conta-se que seu pai, Zeus, a entregou como esposa à Hefesto, para castigar o seu orgulho. A Deusa aceitou, pensando que o deus ferreiro seria fácil de contentar. São inumeráveis os episódios que a relacionam com relações amorosas infiéis. A relação adúltera de Afrodite com Ares, o deus da guerra, alternadamente valente e covarde, porém sempre indisciplinado, foi descoberta por Hefesto.
Com Ares, a Deusa teve três filhos: uma filha, Harmonia e dois filhos, Deimos (Terror) e Fóbos (Medo). A união entre estes dois deuses, o amor e a guerra, são duas paixões incontroláveis, as quais se em perfeito equilíbrio, poderiam estabelecer a harmonia.

Afrodite também uniu-se a Hermes e dessa união nasceu um deus Hermafrodito, que herdou a beleza de
ambos os pais, trouxe igualmente consigo seus nomes, e teve as características sexuais de ambos. Como um símbolo, este deus pode representar a bissexualidade ou a androginia. Com Dionísio procriou a Príapo, um feio menino de grandes genitais.
Eros (Cupido), deus do amor, foi o filho mais famoso de Afrodite. Armado com seu arco, desfechava as setas do desejo no coração dos deuses e dos homens. Entretanto, mitos posteriores descrevem-no como filho ilegítimo de Afrodite. Com o tempo, passou a ter sua força diminuída e o que hoje conhecemos dele é a representação sob a forma de um bebê de fraldas com um arco e flechas, conhecido com o nome de Cupido. Sob o nome romano de Vênus, viu Anquines cuidando de seu gado em uma certa montanha, enamorou-se . Fingindo ser uma jovem muito linda, arrancou fervorosa paixão dele. Mais tarde, revelou sua real identidade e contou que concebera um filho, o piedoso Enéias, que foi o lendário fundador de Roma.
Os romanos consideravam Vênus sua mãe ancestral e a cidade de Veneza recebeu este nome em sua homenagem.

Mitos

Julgamento de Paris

Nada é mais célebre do que o julgamento de Paris e a vitória conquistada por Afrodite sobre Hera e Atena, apesar das suas rivais terem exigido dela que, antes de qualquer coisa, deveria tirar o seu temível cinto. A história se passou, mais ou menos assim:
Todos os Deuses Olímpicos, menos Éris, Deusa da Luta e da Discórdia, uma Deusa Menor, foram convidados para o casamento de Peleu, rei de Tessália, com a bela ninfa marítima Tétis. Mas Éris apareceu mesmo sem ser convidada e resolveu vingar-se pela desconsideração. Ela interrompeu as festividades atirando uma maçã de ouro onde estava gravado "para a mais bela" entre as convidadas reunidas.
A maçã rolou pelo chão e foi imediatamente reivindicada por Hera, Atena e Afrodite. Cada uma sentiu que a maçã era legítima e merecidamente sua. Elas não podiam, certamente, decidir entre si qual era a mais bonita, portanto apelaram pela decisão de Zeus. Ele recusou fazer a escolha, e as enviou ao pastor Páris, um mortal que sabia apreciar as mulheres bonitas; ele seria o juiz.
As três Deusas encontraram Páris vivendo a vida bucólica com uma ninfa dos montes nos declives do monte Ida. Sucessivamente, cada uma das três bonitas Deusas esforçaram-se para influenciar sua decisão com um suborno. Hera ofereceu-lhe poder sobre os reinos da Ásia se ele lhe concedesse a maçã. Atenas prometeu-lhe vitória em todas as batalhas. Afrodite ofereceu-lhe a mulher mais bonita do mundo. Sem hesitação Páris declarou Afrodite a mais bela, e ofereceu-lhe a maçã de ouro, incorrendo portanto no ódio eterno de Hera e Atenas. O Destino acabou selando o amor que já havia sido despertado entre Páris e Helena. Mas, ao optar pela beleza e o amor, não só rechaçou a maternidade, a castidade, mas também perdeu a proteção de Hera e Atena, que acabaram ajudando os gregos.

Adonis, Filho e Amante

Adonis nasceu de uma árvore de mirra, segundo conta uma lenda. Ele era filho de uma relação incestuosa de Mirra e seu pai, Ciniras, rei de Pafos. De acordo com uma versão dessa história, a própria Afrodite teria motivado essa paixão proibida pelos seguintes motivos: porque a mãe de Mirra teria negligenciado venerar Afrodite. De qualquer forma, ela se aproximou do pai disfarçada e no escuro, e se tornou sua amante secreta. Depois de diversos encontros clandestinos, ele descobriu que a tal mulher era a sua própria filha. Tomado de horror e de repugnância, induzido pela necessidade de puni-la, ele tentou matá-la. Grávida e desesperada e ainda,quando seu pai estava a ponto de alcançá-la, orou aos deuses para que a salvassem.
Por ordem divina, para protegê-la da ira do pai, pois ela foi transformada em uma árvore de mirra, de modo, que sua gravidez se converteu na gravidez da árvore. Dez meses depois, a árvore se abriu e Adonis nasceu. Ele é portanto, meio-humano e meio-divino. Tão belo era o bebê que Afrodite o ocultou em um baú e o deu a Perséfone para que o cuidasse. Porém, quando a Deusa o vê, decide ficar com ele, enquanto que Afrodite decide que o quer de volta. Afrodite apelou então para Zeus, que julgando as exigências, permite

que Adonis passe parte do ano com Perséfone e a outra parte com Afrodite.

Adonis cresceu e se transformou num lindo rapaz, amado e protegido por Afrodite. Porém um dia, contra seu conselho, foi caçar um javali selvagem e por circunstâncias do destino é morto pelo animal. Afrodite escuta seus gemidos e vai buscá-lo com sua carruagem puxada por aves, porém já o encontra sem vida e ensangüentado. O sangue era tão brilhante que a Deusa o transforma em uma flor, a anêmona, que cresce na primavera nas ladeiras das colinas.
Adonis, como deus da vegetação, do trigo e de todas as formas de vida visíveis, que crescem e morrem, deve morrer para que tudo viva, do mesmo modo que Osíris e Atis (há um javali que também o mata em certos relatos). O javali encarna o aspecto masculino da Grande Mãe. A Deusa sacrifica o amante para que possa renascer como filho e o filho-amante deve aceitar a morte, porque é a imagem do ser encarnado que, como a semente, regressa à fonte que o originou; enquanto a Deusa, aqui o princípio contínuo da vida, permanece para produzir novas formas a partir de seu inesgotável depósito.

Ira da Deusa

Embora seja considerada a Deusa do Amor, Afrodite não foi muito amável com seus adversários, sendo muito vingativa e impiedosa nas suas vinganças. Para punir o deus Sol (Apolo) da indiscrição de haver
advertido Hefesto do seu adultério com Ares, tornou-o infeliz em quase todos os amores. Perseguiu-o mesmo pelas armas, até os seus descendentes. Castigou da mesma maneira, a musa Clio, que havia censurado o seu amor por Adonis. Fedra foi outra vítima do poder de Afrodite. Era a madrasta de má sorte de Hipólito, jovem elegante que tinha se dedicado a Ártemis e a uma vida de celibato. Afrodite usou Fedra como instrumento de seu descontentamento com Hipólito, que se recusou honrar a Deusa do amor ou seus ritos. Afrodite motivou Fedra a apaixonar-se perdidamente por seu enteado.

No mito, Fedra tentou resistir à paixão, lutou contra seu desejo ilícito e ficou doente. Finalmente, uma criada descobriu a causa de sua miséria, e aproximou o jovem em favor dela. Ele ficou tão insultado e horrorizado diante da sugestão de ter um romance com sua madrasta que irrompeu num discurso longo e alto, que ela pode ouvi-lo. Humilhada, Fedra se enforcou, deixando uma nota suicida acusando falsamente Hipólito de tê-la estuprado. Quando seu pai Teseu retornou para encontrar sua esposa morta e a nota, chamou Poseidon, deus do mar, para matar o filho. Enquanto Hipólito dirigia sua carruagem pela praia, Poseidon enviou enormes ondas e um monstro marinho para amedrontar os cavalos. A carruagem tombou e Hipólito foi levado de rastos até a morte. Dessa forma Afrodite se vingou, às custas de Fedra.

Fonte (http://wiccaonline.blogspot.com.br/2014/02/a-deusa-afrodite-pedro-guardiao.html)

*** ORAÇÃO A DEUSA AFRODITE ***

Deusa do amor e dos amantes,
Rogo-lhe mais amor em minha vida, mais cor em meus dias,
Do amor que tanto sabes eu lhe peço um cálice,
Um cálice a beber de tua fonte amorosa…

Sei que és rígida e não concede o amor a qualquer um, 
por isso lhe peço que ajude-me a ser antes de mais nada merecedora de teu poder,
Não lhe peço a perfeição, 
só rogo-te a paz de um amor tranquilo,
Que venha a mim aquele 
que me é destinado pela Deusa do Amor,
Tua escolha será sempre a mais acertada,
em tuas mãos deixo-te meu coração a pulsar,
na esperança que o dê a quem saiba me amar!

Honrada seja oh Grande Deusa!

Assim Seja, Assim se Faça

sábado, 4 de junho de 2016

Espíritos Obsessores

É importante saber que, do ponto de vista esotérico-gnóstico, não existem somente larvas em nível físico, como os vermes intestinais, que roubam nossa vitalidade, mas entidades que em outras dimensões se apropriam de nossa saúde, bem-estar, prosperidade, riqueza e equilíbrio mental/emocional. Essas entidades são denominadas Larvas Astrais e Larvas Mentais.
Essas entidades do mental e do astral inferiores alimentam-se de nossos atos, pensamentos e desejos negativos e destrutivos. Normalmente são gerados em locais onde há uma Egrégora, ou seja, um ambiente que congrega pessoas que têm um pensamento, sentimento ou atitude característicos, como bares, boates, clubes, paradas militares, danceterias, baladas, estádios de futebol, e principalmente locais com “astral pesadíssimo”, como bordéis, prostíbulos etc.
Os elementares, também conhecidos como Elementários (não confundir com os elementais da natureza, que são as almas das plantas, dos animais etc.) ou Larvas, podem ser também gerados em nossos lares ou ambientes de trabalho quando se gera um hábito ou pensamento negativo.
Por incrível que possa parecer, muitas vezes essas entidades, que no popular são chamadas de “encostos”(que também podem ser almas de desencarnados sofredores, mas na maioria são essas Larvas), roubam até mesmo a prosperidade de nosso ambiente de trabalho, sugando qualquer possibilidade de atrair clientes, bons negócios etc., além é claro da questão da saúde física e interna.

Para compreendermos um pouco mais sobre essas Larvas, passamos a lista de alguns tipos de larvas astrais/mentais:
Dragões: formas-pensamento criadas em prostíbulos, bordéis, boates e congêneres.

Íncubos e Súcubos:  Incubus é uma figura demoníaca intimamente associada ao vampirismo. É conhecida pelo hábito de invadir o quarto de uma mulher à noite, deitar-se sobre ela para que seu peso fique bem evidente sobre seu peito e então força-a a fazer sexo. O Succubus, a sua contraparte feminina, ataca os homens da mesma maneira. A experiência do ataque do incubus/succubus varia de extremo prazer ao absoluto terror. Alimentando-se dos fluidos sexuais de suas vítimas.

Fantasmas: átomos putrefatos desprendidos de cadáveres. Pululam nos cemitérios e adjacências. Fixam-se nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam cemitérios e/ou que ficam pensando compulsivamente em pessoas falecidas.








Leos e Áspis: nascem de atitudes ligadas ao orgulho e ira exacerbados, em reuniões de partidos políticos, desfiles militares e debates que não levam a nada.

Encostos: nascem da energia da inveja ou de luxúria, projetam-se de uma pessoa à outra. Comumente, provocam mal-estares nos sistemas digestivo e respiratório, provocando náuseas, ânsias de vômito, resfriados prolongados, e são vistos pelo vidente “colando-se” nas costas da vítima.
Há muitos outros, como os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros, que se alimentam de sangue (locais onde houver mênstruo, matadouros, depósitos de lixo hospitalar etc.), comida apodrecida, casas sujas, terrenos baldios e muito especialmente cemitérios.
O uso de álcool e drogas que causam alucinações e psico dependência têm um lado “oculto” que não é computado nos processos terapêuticos: o despertar dos chacras (vórtices de energia) negativamente, gerando “visões” paranormais terríveis para os dependentes, e o desequilíbrio dos corpos internos (etérico, astral e mental). Essas visões causadas pelo giro “invertido” dos chacras é o que se chama delirium tremens. Os videntes e sensitivos percebem no campo áurico de praticamente todos os psico dependentes entidades que vampirizam a energia vital, além de escravizar tais dependentes, infundindo-lhes pensamentos e desejos compulsivos para a continuidade do vício.

Defumação com Incensos

Muitas dessas larvas (porém não todas) podem ser destruídas com as sufumigações (o termo popular utilizado é “defumação”), aliadas a trabalhos mágicos, com orações e rituais de limpeza, Magia Elemental etc.
Existem alguns elementos de comprovada eficácia, como:
Aloés, mirra, cânfora, assafétida, pau d’alho, arruda, alecrim, benjoim, a casca de alho, enxofre (em pequena quantidade) e zimbro.
Esses produtos, repito, se queimados no carvão em brasa, irradiam juntamente com a fumaça desprendida múltiplos elementos purificadores do local e da aura.
Há, por outro lado, ervas que conseguem produzir um clima emocional superior, sutil, não só destruindo as energias negativas, mas também atraindo a atenção e presença de elementais e anjos. Temos alguns exemplos:
Óleo de rosas, heliotrópio, nardo, murta, além do mais famoso de todos, o olíbano, popularmente conhecido como “incenso de igreja” (os mais indicados são os importados da Somália, dos países árabes e do Irã).
Aceita-se no esoterismo e nas práticas mágicas que a fumaça do olíbano tem a propriedade de criar um ambiente propício para a comunhão religiosa, devocional.
Os elementais solares do incenso produzem uma vibração capaz de criar um estado receptivo para a captação das mensagens inspirativas e intuitivas que vêm das dimensões superiores.

Prática

Caso você aceite praticar um exercício esotérico, sugerimos esta prática simples, porém, de eficácia comprovadíssima:
Vá a um parque e escolha uma árvore frondosa e cheia de vida que tenha atraído sua atenção. Peça permissão primeiramente ao Cristo Cósmico para realizar esta prática de Magia Elemental. Em seguida, converse com o elemental dessa árvore e coloque suas mãos em seu tronco. Feche os olhos e sinta a energia que sai dela. Se possível, vocalize o mantra AOM e dê Amor a esse ser elemental. Faça o mesmo pedido ao elemental por 9 dias seguidos, se possível, para um resultado efetivo.
Peça-lhe que encha seu corpo e sua Alma com sua energia. Peça-lhe um sinal de seu amor para você. Se possível, volte para casa e entre em meditação, aproveitando a força etérica recebida.
Em outras ocasiões, dirija a energia desse elemental para a cura e harmonia de alguém que necessite. Observe o que se passa com essa pessoa.

Fonte: www.gnosisonline.org/defesa-psiquica/larvas-astrais-e-mentais/

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Junho/June.

O nome do mês de junho deriva da grande Deusa Mãe dos Romanos, Juno, a Hera grega. 
Como Juno é a guardiã divina do sexo feminino, o mês de junho é muito favorável para casamentos. 
Em 21 de junho ou nas proximidades dessa data é o solstício de verão, o Festival do Meio de Verão, o anglo-saxão Litha. 
Os povos europeus celebravam o solstício de verão com vários rituais, encantamentos, práticas oraculares, festas, danças e feiras. 
A pedra natal de junho é a ágata. 

Sabath de Litha


Litha é uma celebração essencialmente do Fogo, assim como todos os ritos de Verão na Wicca. Ocorre no hemisfério Norte por volta de 21 de junho e no hemisfério Sul por volta de 21 de dezembro.
Litha ocorre no Solstício de Verão, momento em que o poder do Sol chega ao seu ápice e as flores, as folhagens e os gramados encontram-se em abundância na Natureza. É o dia longo do ano, no qual o poder da luz se encontra acima da escuridão, garantindo poder e proteção.

Nesse período celebramos a abundância, a luz, a alegria, o calor e o brilho da vida proporcionados pelo Sol. Nesse instante o Sol transforma as forças da destruição com a luz do amor e da verdade.
Agora o Deus Sol chegou ao seu pico de poder. Ele é um adulto e tornou-se Pai (dos grãos), devido a sua união com a Deusa em Beltane. Em toda a sua plenitude e poder ele traz o calor do Verão e a promessa total de fertilização do solo, dos grãos, para que haja uma colheita farta e abundante. A Deusa foi fertilizada pelo Deus. Animais crescem livres e sabem que os raios protetores do Sol irão prover suas necessidades.Litha é o auge do poder do Sol, mas prenuncia também o seu declínio. A partir de agora o Deus Sol começará lentamente a sua caminhada rumo ao País do Verão (Outro Mundo), e morrerá em Samhain. É por isso que em algumas Tradições Pagãs esse Sabbat marca o fim do reinado do Deus do Carvalho (Senhor do Ano Crescente) e o início do reinado do Deus do Azevinho (Senhor do Ano Decrescente), que durará até Yule, no qual será substituído novamente.
Há muitas lendas e ritos que envolvem a noite do Solstício de Verão. Um dos costumes mais populares em toda a Europa e Norte da África é a Tradição de colher ervas medicinais e mágicas nesse dia, já que a força e o poder mágico estão no auge por causa do momento astral, que contém todo o poder sanador do sol e toda a plenitude da Terra. As ervas são tradicionalmente colhidas nesse dia para capturar o poder do sol que está em seu apogeu. Visco, basílico e outras inúmeras plantas são colhidos ritualisticamente e usados para preservar a energia nos tempos frios em encantamentos e sortilégios.Há também uma infinidade de lendas mágicas que nos falam de Antigas Tradições de banhos purificadores e curas milagrosas realizadas nas noites do Solstício de Verão em fontes, rios e cachoeiras. Acredita-se que tudo aquilo que for sonhado, desejado ou pedido na noite da Litha se tornará realidade.
Os antigos povos da Europa acreditavam que, nessa noite, Puck, Pã e todos os Elfos, Fadas, Duendes e Gnomos andavam correndo pelos campos e florestas e poderiam ser facilmente vistos e contatados.
Nesse dia os amuletos do ano anterior são queimados e novos talismãs de proteção, poções para sonhos proféticos e filtros são feitos para aproveitar o grande momento de poder. É costume acender uma grande fogueira, continuando a Tradição de Beltane, e pular sobre ela para livrar-se dos infortúnios e negatividade. Tradicionalmente a fogueira é acesa com a fricção dos gravetos de duas árvores mágicas: o abeto e o carvalho.
Litha é o melhor momento para fazer rituais na praia, ao ar livre, praticar divinação e brincadeiras, assim como cantar em homenagem aos Deuses Antigos, dançar e contar histórias em volta da fogueira. Essa é a noite do Poder Mágico.

Correspondências de Litha

Cores: laranja, amarelo, verde, azul, branco.
Nomes alternativos: Solstício De Verão, Feil Seathain.
Deuses: todos os Deuses Solares e Deusas da fertilidade.
Ervas: sálvia, menta, basílico, cebolinha, salsa, alecrim, tomilho, hissopo, madressilva, urze vermelha, urze branca, lavanda, samambaia, visco, verbena, musgo, íris, sorveira, carvalho, abeto, pinheiro, sementes de anis, aveleira.
Pedras: rubi, diamante, conchas do mar, quartzo branco, âmbar, citrino, olhos-de-gato, topázio amarelo, turmalina amarela, peridoto, cornalina, calcita.

Atividades:

Pular uma Fogueira, um Caldeirão com chamas ou uma vela;
Pintar Runas e outros símbolos mágicos em pedaços de madeira, conchas, papel, pedras; consagrá-los e pendurá-los em suas portas e janelas para proteção;Colher ervas e plantas mágicas nesse dia;Fazer um Bastão Mágico;
Fazer uma Cruz Solar e pendurá-la no seu jardim ou porta.Decorá-la com elementos da Natureza;
Fazer uma Coleira de Bruxa (Witch’s Ladder) que represente a necessidade que você precisa alcançar;Acender velas, fazer oferendas e libações ao Povo das Fadas;
Pendurar ervas na lareira, sala e cozinha para secarem.

Comidas e Bebidas Sagradas do Sabath: frutas frescas, vegetais frescos, patê de ervas, pães de cereais, vinho, suco, cerveja e água.

CALENDÁRIO JUNHO WICCA:

1 - Dia das Ninfas dos Bosques, 
festas Crianças, 
Deusa Nabica - Ibéria; 
Festival da Ninfa do Carvalho - Paganismo. 
2 - Shapatu da Deusa Isthar - Assíria. 
3 - Festival dos Cataclismos - Ilha de Chipre. 
7 - Vestalia- Roma. 
10 - Inicio do mês de Duir - Druidismo. 
12 - Dia de Zeus - Grécia. Politeísmo. 
13 - Homenagem a Gerald Gardner - Wicca Gardneriana. 
14 - Quinquatrus Menor, Festival Deusa Minerva - Roma. 
16 - Honras a Eurydice - Grécia. 
17 - Festival do Dragão dos Barcos, solar - China. 
18 - Dia de Hera, dia das Mulheres - Roma. 
19 - Dia de Cerridween - Paganismo. 
20 - Sabbat Solstício Verão - Wicca, Paganismo 
21 - Solstício às 7:39;  Litha, Festejos de Verão - Paganismo. 
22 - Dia de Cu Chulainn - Druidismo. 
23 - Noite das Feiticeiras - Ibéria;
Fors Fortuna, festejos a Deusa Fortuna - Roma. 
26 - Salavi - Xamanismo; Juninas - Ibéria. 
27 - Dança do Sol - Xamanismo Norte-americano. 
28 - Dia Deusa Hemera - Grécia. 
29 - Papa Legba - Vodu. 
30 - Dia de Aestas, Deusa do Grão - Roma, Europa.


Iniciação - Wicca

Na wicca temos:
- Iniciação Pessoal (conhecida como auto-iniciação)
- Iniciação Tradicional (ser iniciado por um bruxo(a) experiente)

Vai ser iniciado por alguém?
Nos primórdios das religiões e filosofias que deram origem à Wicca, eram as mulheres quem iniciavam outras pessoas na Arte. Mas pouco tempo depois na era pré-cristã surgiram homens reclusos, que eram incapazes de caçar, e ao permanecer com as iniciadas desenvolveram um papel de equilíbrio como um sacerdote da Arte na sociedade.

Assim é costumeiro que vejamos hoje um homem iniciar uma mulher, ou que uma mulher inicie um homem. Dado a questão de que uma mulher inicie outra na arte, é sabido que a nível energético a mulher não manifesta a energia-expressão-idéia do Deus Cornifero. Assim duas mulheres participando de um ritual não seria o mesmo que um homem e uma mulher. Não estamos falando aqui da questão de "sexo" vulgar e carnal. Estamos falando na verdade das polaridades de energia, as mesmas que deram origem ao universo e a nós mesmos.

Assim vemos como é vital esse complemento das forças durante a Iniciação. Bruxos portanto não costumam iniciar homens, não por um capricho ou gosto, mas pela questão do complemento energético e do puro canal de comunicação com os Deuses. O sacerdote neste caso não conseguiria estabelecer puro canal de propagação da força feminina para o iniciado.

Sem dúvida a energia-expressão-idéia da Deusa é melhor representada por um canal feminino, ou seja, uma Sacerdotisa. Portanto o ideal é o que o adepto masculino tenha uma mestra, sacerdotisa já iniciada e praticante da Wicca, que o ajude sendo o canal de manifestação da Deusa, enquanto ele entra em contato com a força do Deus.

O inverso se aplica às mulheres. Elas no rito de iniciação serão o canal de comunicação com o polo feminino, e o mestre ou sacerdote Wiccano será o veículo de manifestação da energia do Deus. Juntos trabalharão o ritual, e as energias dos Deuses entrarão em comunhão através deles.

Portanto podemos dizer que o ideal é que uma mulher seja iniciada por um homem (aqui existem os dois pilares, polos, canais por onde a criação estabelece contato com a iniciada através dela mesma e o sacerdote servindo de canal para o contato do Deus Cornífero).

Lembramos que os participantes deste Rito não devem em hipótese alguma abusar da boa fé das pessoas envolvidas. Evitem qualquer tipo de assédio ou qualquer coisa que achem comprometedor no andamento do Ritual, pois é a manifestação do Divino que estamos tratando, e a iniciação é algo muito sério e temos que tratar com respeito, tanto o Sacerdote ou Sacerdotisa quanto o iniciado ou iniciada. Não aceitem imposições e abusos de ninguém sobre algo que vá contra os seus princípios. Esta é a vontade dos Deuses.


O que fazer depois do Ritual de Iniciação?

Note que o Livro das Sombras tem duas conotações, ora significa o livro onde os bruxos registram seus mistérios, ritos e fatos, ora se trata das leis e regulamentos do coven ou tradição. Neste caso, estamos falando do livro da lei.

Após o processo de iniciação, você deve realizar - com certa peridiocidade - todos os rituais comemorativos da Wicca (equinócios e solstícios). A idéia desta Roda é de que os bruxos não percam a sintonia com as energias das estações que se movem durante o ano.

Os rituais comemorativos buscam aproximar o Deus e a Deusa e suas respectivas forças, de modo que entremos em harmonia com as mesmas. Com a iniciação e esse compromisso oficializado perante os Deuses de regularidade das celebrações (sabbats), toda a ajuda Deles, nos seus rituais subsequentes, será imensa. A sua afinidade com Eles aumenta, e Eles se farão presentes aumentando a eficácia dos rituais que você vier a praticar.

É interessante que, durante a vida, você tenha domínio pessoal gradativo em ervas, ungüentos, poções, e afins registrados no seu Livro das Sombras - para seu bem e principalmente ao bem de todos (jamais visando aspectos egoísticos ou causar mal a qualquer forma de vida).


Ritual de Iniciação Pessoal
O Ritual de Iniciação Pessoal é um compromisso entre você e os Deuses, portanto deve ser feito em absoluta solidão. Só faça junto com outras pessoas se houver total harmonia e intimidade entre vocês para isso. Escolha uma Lua Cheia, próxima de seu aniversário, se possível, vá para um lugar próximo à Natureza. Uma casa de campo ou praia é o ideal. No dia do Ritual, procure estar em contato com a Natureza. Tire o dia para descansar. Afaste-se um pouco da televisão, dos jornais e de todas as fontes de notícias negativas. Esqueça as contas, os problemas de família e tire o fone do gancho. Escolha um local onde você não seja interrompido. Antes do Ritual, limpe cuidadosamente o local onde ele será realizado, mentalizando que todas as energias negativas estão saindo juntamente com a poeira. Tome um banho relaxante. Um banho com pétalas de rosa e algumas gotas de perfume é o ideal.

Você pode seguir à risca o Ritual, ou usá-lo como base para criar o seu próprio Ritual, o que é bem melhor, pois você deve usar as suas próprias palavras para se dirigir aos Deuses sem ficar copiando ou simplesmente decorando textos de terceiros. Os Materiais necessários para o Ritual são os seguintes:

Uma vela preta representando a Deusa;
Uma vela branca representando o Deus;
Quatro velas para os Quadrantes, sendo uma vela preta para o ponto cardeal que represente a Terra, uma vela branca para o ponto cardeal que represente o Ar, uma vermelha para o ponto cardeal que represente o Fogo, e uma azul para o ponto cardeal que represente a Água (essas são as cores da tradição Celta, se você quiser, pode mudá-las);
Incensório com incenso do seu agrado;
Um pires de Sal Marinho;
Uma vasilha com água de fonte, de rio ou água mineral. Procure não usar água de torneira;
Um Athame ou qualquer punhal de sua escolha;
Um cálice de Vinho Tinto (caso você não possa tomar bebidas alcoólicas, substitua por suco de maçã ou água).
O Ritual deve ser feito após o crepúsculo. Deixe que o local escolhido receba a luz da Lua por alguns minutos. No dia do Ritual, procure não comer carne e nem tome drogas de espécie alguma. Faça um jejum ou coma frutas e verduras. Quando for para o Círculo, tenha a certeza de que levou o material necessário para não ter que sair e interromper o Ritual. Se houver outras pessoas na casa, peça para que você não seja interrompido durante aquele período. É melhor realizá-lo a sós, e nu(a); entretanto, se você não se sentir à vontade para trabalhar sem roupa, poderá usar uma veste cerimonial branca. Os cabelos ficam soltos. O objetivo do Ritual é nos apresentarmos aos Deuses da forma mais natural possível.

Acenda as velas em seus respectivos Quadrantes, que devem ser determinados com uma bússola antes do Ritual. Monte o Altar ao Norte, com a vela da Deusa à esquerda e a vela do Deus à direita. No Altar também devem estar o Cálice, o Athame, o sal, a água e o incenso, que deve ser aceso na vela da Deusa. Você também pode colocar no Altar coisas que sejam importantes para a sua vida e outros objetos de seu agrado. Lembre-se que a liberdade é a essência da Bruxaria. Se não estiver ao ar livre, apague as luzes e deixe que somente a luz das velas ilumine o aposento. Segure o Athame com ambas as mãos e trace o Círculo no sentido horário (ou anti-horário, caso queria seguir estritamente o comportamento da natureza no hemisfério sul), começando pelo Norte, e diga com energia e máxima concentração: 
EM NOME DA DEUSA E DO DEUS, EU TRAÇO ESTE CÍRCULO DE PROTEÇÃO! DELE NENHUM MAL SAIRÁ. DENTRO DELE, NENHUM MAL PODERÁ ENTRAR. PELOS GUARDIÕES DOS QUATRO QUADRANTES DA TERRA, EU CONVIDO TODOS OS ELEMENTAIS DA TERRA, DO AR, DO FOGO E DA ÁGUA PARA QUE ENTREM NESSE CÍRCULO E ME AUXILIEM NESSA INICIAÇÃO.

Volte ao Norte, beije a Lâmina do seu Athame e coloque-o novamente no Altar. Você deve estar no centro do Círculo, e todos os elementos dentro dele, nos seus respectivos quadrantes. Pegue o Sal, jogue três punhados na água e diga: ABENÇOADO SEJA O SAL QUE PURIFICA ESTA ÁGUA!

Segure a vasilha com a água salgada e dê três voltas ao redor do Círculo, em sentido horário (ou anti-horário, caso queria seguir estritamente o comportamento da natureza no hemisfério sul), enquanto deixa cair algumas gotas no chão. Volte ao Norte e diga: 
DA MESMA FORMA QUE O SAL PURIFICOU A ÁGUA, QUE MINHA VIDA SEJA PURIFICADA PELO AMOR DA GRANDE MÃE!

Pegue o Incenso e dê três voltas ao redor do Círculo, no sentido horário (ou anti-horário, caso queria seguir estritamente o comportamento da natureza no hemisfério sul), volte ao Norte e diga: 
ABENÇOADA SEJA ESTA CRIATURA DO AR, QUE LEVA ATÉ OS DEUSES A MINHA OFERENDA DE ALEGRIA!

Fique de fronte para o Altar e diga: 
EU (DIGA SEU NOME COMPLETO), COMPAREÇO DIANTE DOS DEUSES DE MINHA LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE, ABRINDO MEU CORAÇÃO PARA AS VERDADES E ENSINAMENTOS DA WICCA. JURO PERANTE OS DEUSES JAMAIS USAR MEUS CONHECIMENTOS PARA PREJUDICAR QUALQUER CRIATURA VIVA OU PARA FINALIDADES EGOÍSTAS. JURO NUNCA FAZER EM MEUS RITUAIS DE WICCA NADA QUE CAUSE DOR, SOFRIMENTO, HUMILHAÇÃO OU MEDO A NENHUMA CRIATURA VIVA. JURO DEFENDER MEUS IRMÃOS E IRMÃS NA ARTE, BEM COMO DIVULGAR A WICCA PARA TODOS OS QUE DESEJAREM APRENDER, SEM JAMAIS TENTAR CONVERTER NINGUÉM ÀS MINHAS CRENÇAS OU MENOSPREZAR AS CRENÇAS ALHEIAS. JURO AMAR O PLANETA TERRA, PROCURAR SEMPRE HARMONIA COM TODA A NATUREZA, E, ACIMA DE TUDO, COLOCAR SEMPRE A VIDA ACIMA DE INTERESSES MATERIAIS. JURO NUNCA PREJUDICAR MEUS IRMÃOS DA ARTE OU REVELAR SEUS NOMES MÁGICOS, EMBORA EU TENHA O DIREITO E A OBRIGAÇÃO DE ME DEFENDER CONTRA ENERGIAS OU PESSOAS NEGATIVAS QUE QUEIRAM ME PREJUDICAR OU FAZER MAL AOS QUE EU AMO. A PARTIR DE AGORA, NÃO EXISTE NENHUMA PARTE DE MIM QUE NÃO SEJA DOS DEUSES; PORTANTO, MEU CORPO É SAGRADO. NENHUMA PARTE DELE É IMPURA OU VERGONHOSA. MEU CORPO MERECE TODO O RESPEITO, COMO FONTE DIVINA DE VIDA E PRAZER. A PARTIR DE AGORA, A VERDADEIRA AUTORIDADE SOBRE MIM VIRÁ SOMENTE DOS DEUSES. NÃO ACEITAREI NENHUM TIPO DE OPRESSÃO, NEM FICAREI AO LADO DOS QUE OPRIMEM MEUS SEMELHANTES EM BUSCA DE PODER. A PARTIR DE HOJE, LUTAREI PARA QUE A JUSTIÇA DO DEUS E AMOR DA DEUSA SEJAM ESTABELECIDOS NA TERRA. ASSIM SEJA!

Pegue o Cálice, derrame um pouco de vinho no chão e diga: 
DA MESMA FORMA QUE ESTE VINHO SE DERRAMOU, QUE O PODER SEJA TIRADO DE MIM SE EU NÃO CUMPRIR MEU JURAMENTO!

Molhe o dedo no vinho, desenhe um Pentagrama no ponto entre as sobrancelhas e diga: 
QUE MEUS PENSAMENTOS SEJAM GUIADOS PELA LUZ DOS DEUSES!

Molhe o dedo novamente, e desenhe um Pentagrama em cada Pálpebra, dizendo: QUE MEUS OLHOS VEJAM O PODER DOS DEUSES EM TODA A NATUREZA.

Molhe o dedo, desenhe um Pentagrama em sua boca, dizendo: 
QUE TODAS AS MINHAS PALAVRAS SEJAM PARA PROPAGAR O AMOR DOS DEUSES.

Molhe o dedo e trace um Pentagrama em seu coração, dizendo: 
QUE A GRANDE MÃE ESTEJA EM MEU CORAÇÃO, PARA QUE EU TENHA COMPAIXÃO POR TODOS OS SERES HUMANOS E POR TODAS AS CRIATURAS.

Molhe o dedo e trace um Pentagrama na Região Sexual, dizendo: 
QUE MEU SEXO SEJA ABENÇOADO PELOS DEUSES, PARA QUE HAJA FERTILIDADE EM MINHA VIDA.

Molhe os dedos e trace um Pentagrama em cada um de seus pés, dizendo: 
QUE MEUS PÉS ME LEVEM PELOS CAMINHOS DA FELICIDADE, E QUE OS DEUSES GUIEM TODOS OS MEUS PASSOS.

Segure o Cálice com ambas as mãos, beba o Vinho, deixando um pouco no fundo, e diga: 
ESTE É O ÚTERO DA GRANDE MÃE. DELE EU VIM, E PARA ELE EU VOLTAREI COM ALEGRIA! QUE ASSIM SEJA, PARA O BEM DE TODOS!

Jogue o resto do vinho no chão.

Se você quiser assumir um nome mágico, assim que derramar o vinho no chão, diga: 
DE AGORA EM DIANTE, MEU NOME PERANTE OS DEUSES É (diga seu nome mágico).

Mantenha suas mãos abertas e voltadas para os céus. Feche os olhos e visualize dois raios brancos de luz brilhante descendo dos céus e penetrando a palma de suas mãos. Uma sensação morna de formigamento se espalhará pelo seu corpo à medida que o poder do amor da Deusa e do Deus purificar sua alma.

Não se assuste se começar a ouvir uma voz (ou vozes) falando dentro de sua mente, como por telepatia. São a Deusa e o Deus dentro de você, revelando sua presença.

Embora nem todos os wiccanos ouçam ou percebam as verdadeiras palavras ditas pela Deusa ou pelo Deus - alguns sentem sua presença divina e seu amor - não é incomum que as deidades pagãs falem diretamente com um(a) Bruxo(a) recentemente iniciado(a), especialmente se você for sensitivo(a).

Permaneça no círculo sagrado até que as velas e o incenso terminem. E, então, encerra-se o Ritual de Iniciação Pessoal.

O seu nome mágico deverá ser conhecido somente por você. O Ritual de Iniciação Pessoal é uma data de muita alegria; portanto, não fique preocupado se errar algumas palavras ou esquecer alguma coisa. Nem precisa ficar preocupado se você não souber falar palavras bonitas. O mais importante é o que está em seu coração, e os Deuses conhecem muito bem as palavras sinceras. Se você não tiver os materiais necessários ou um ambiente propício, improvise dentro das suas condições. Use a imaginação, pois o mais importante é o Amor e a Devoção pelos Deuses.